ARTES DA MARCIA

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Eliana- A formiguinha voltou

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Arte e cultura

Arte e cultura


A arte de ser fuxiqueira
Fuxico são trouxinhas feitas em tecido que servem para elaborar lindos trabalhos artesanais. O melhor de tudo que além de ser uma terapia, também tem um custo muito baixo. 
Acompanhe passo a passo...
1 - Risque os fuxicos no diâmetro desejado e recorte em cima  do risco;
2 - Franzir toda a volta dobrando a beiradinha para dentro. Puxar bem unindo todo o franzido;
3 - Importante: Centralizar bem o franzido e passar a agulha para o lado de trás. Arrematar bem firme. Este é o grande segredo de um fuxico bem firme.Aí está um fuxico (vermelho) básico e outro (estampado) com enchimento.

Veja alguns trabalhos das alunas da Escola M. Anízio Teixeira da Silva







Material do MEC sobre Deficiência Visual


Material do MEC sobre Deficiência Visual 


SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO / EDUCAÇÃO INFANTIL (2006)
CARTILHAS:
-Introdução
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/introducao.pdf

Dificuldade de Comunicação e Sinalização (surdocegueira/múltipla deficiência sensorial)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/surdosegueira.pdf

Dificuldade de Comunicação e Sinalização (deficiência visual)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciavisual.pdf

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (2006)

DEFICIÊNCIA VISUAL
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf

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Adaptações de acesso ao currículo:
ADAPTAÇÕES CURRICULARES (o que é?)
http://www.bancodeescola.com/verbete5.htm

ADAPTAÇÕES CURRICULARES DE GRANDE PORTE
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/cartilha05.pdf

ADAPTAÇÕES CURRICULARES DE PEQUENO PORTE
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000449.pdf

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ESPECÍFICOS DEFICIÊNCIA VISUAL
Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual (2003)
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ori_mobi.pdf

A construção e o conceito de número e o pré-soroban (2006)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/pre_soroban.pdf

Grafia Braille para a Língua Portuguesa (2006)http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/grafiaport.pdf


http://dvsepedagogia.blogspot.com

Pessoas com síndrome de Down vencem barreiras

As pessoas com síndrome de Down podem exercer tarefas cotidianas normalmente. O convívio social de crianças, adolescentes, jovens e adultos com síndrome de Down é encarado cada vez com mais naturalidade. Hoje existem crianças com esta deficiência em salas de aula, fazendo suas atividades sozinhas, e nas associações de apoio, se vê inovações para que a sociedade possa tornar-se, enfim, inclusiva.
Segundo, a Federação Brasileira das Associações de síndrome de Down, cerca de oito mil bebês nascem por ano no Brasil com a síndrome. Conhecida como uma das deficiências intelectuais mais freqüentes, a síndrome de Down é uma anomalia nos cromossomos, que ocorre em 1,3 de cada 1.000 nascimentos. A carência de informações sobre o assunto tem diminuído, pois a inclusão social destas pessoas é o que estimula a busca de maiores esclarecimentos. Cada vez mais a sociedade vem se conscientizando de como é importante valorizar a diversidade humana e de como é fundamental oferecer oportunidades para que as pessoas com deficiência exerçam seus direitos.
A síndrome de Down apresenta comprometimento intelectual, motor e de linguagem em níveis diferentes. Normalmente a criança com essa síndrome, têm a seqüência de desenvolvimento semelhante às crianças sem a síndrome, contudo é alcançado em ritmo mais lento.
O nascimento de uma criança com síndrome de Down, inicialmente, provoca insegurança e incerteza nos pais, pois há muita expectativa quanto à vinda de um bebê, e os pais sempre esperam que seus filhos nasçam com saúde. “No começo pensava que minha filha nunca ia poder andar e nem falar, foi o que caiu na minha cabeça quando fiquei sabendo que ela tinha a síndrome”, conta Nilza Ferreira, mãe de Júlia Vitória dos Santos, 1 ano e 8 meses.
No entanto, a pessoa com síndrome de Down mesmo com suas limitações pode exercer tarefas cotidianas normalmente, e à medida que a situação é esclarecida, a maioria dos pais supera esses sentimentos. “Agora estou vendo, que ter uma criança com a síndrome de Down é algo natural. Ela é a alegria da casa, a tratamos como uma pessoa normal”, completa Nilza.
As escolas de ensino regular têm relatado experiências, cada vez mais, bem-sucedidas de inclusão educacional. O encaminhamento, grande parte das vezes, é realizado por grupos de apoio pedagógico que acompanham o rendimento dos alunos e auxiliam os professores. 




. SÍNDROME DE DOWN

 Evolução Histórica

Imensas interrogações são feitas sobre a origem do Síndrome de Down.
Terá surgido no início da humanidade ou apenas em tempos recentes?
Não existem respostas certas a essas questões, no entanto supõe-se que no decorrer da história biológica e da evolução da humanidade, imensas mutações de genes e modificações cromossómicas ocorreram. Muitas doenças genéticas conhecidas e desordens cromossómicas, como o Síndrome de Down ocorreram provavelmente em séculos e milénios anteriores (Pueschel, 1993).
Alguns investigadores acreditam que o Síndrome de Down tenha sido representada no passado em pictografias e esculturas esculpidas pela cultura Olmec, que viveu no México, entre 1500 AC e 300 DC. O registo antropológico mais antigo deriva de um crânio saxónico, datado do séc. VII, apresentando modificações estruturais, vistas geralmente em crianças com Síndrome de Down.
Sabe-se que também existiram tentativas de identificar crianças com Síndrome de Down em pinturas antigas. Pintores como Andrea Montegna, artista do séc. XV, pintou diversos quadros de Madonas com o Menino Jesus e representou-o com feições sugestivas do Síndrome de Down na pintura «Virgem e Criança».
Contudo, apesar dos registos históricos citados, nenhum relatório bem documentado sobre pessoas com Síndrome de Down foi publicado antes do séc. XIX.
A primeira descrição de uma criança que, presume-se, com Síndrome de Down foi fornecida por Jean Esquirol em 1838, e logo a seguir em 1846, Edouard Seguin descreveu um doente com feições que sugeriam Síndrome de Down, denominando a condição de «idiota furfurácea».
Foi em 1866 que John Langdon Down, médico inglês, publicou um trabalho no qual descreveu algumas características da Síndrome que hoje tem o seu nome. Down merece o crédito pela descrição das características clássicas desta condição, distinguindo essas crianças de outras com Deficiência Mental.
Pueschel (1993) considera ainda que Down foi influenciado pelo livro de Charles Darwin, “A Origem das Espécies”. De acordo com a teoria da evolução de Darwin, Down acreditava que a condição de Síndrome de Down era um retorno a um tipo racial mais primitivo. Reconhecendo nas crianças afectadas uma certa aparência oriental, Down criou o termo «Mongolismo» e intitulou-o inadequadamente de «idiolia Mongolóide». No entanto, tornando-se insultuoso e pejorativo. Em face da discordância quanto ao termo, considerado ofensivo tanto por pesquisadores orientais como por pais de pacientes no ocidente, bem como pela delegação da Mongólia junto à Organização Mundial de Saúde, a denominação de «mongolismo» foi excluída da revista “Lancet” em 1964, das publicações da OMS em 1965 e do “Index Medicus” em 1975. Hoje este termo é considerado arcaico, passando a usar-se o termo «Síndrome de Down».
Os progressos registados na área da biologia molecular permitiram que, em 1959, o professor Jerome Lejeune e seus colaboradores descobrissem o cromossoma 21 extra, responsável por este tipo de desordens de desenvolvimento. Lejeune foi considerado pai da genética moderna. Em 1960, foram descritos os primeiros casos de translocação por Polani e colaboradores e em 1961, o primeiro caso de mosaicismo por Clarke e colaboradores (Rynders 1986). Hoje sabe-se que a trissomia da parte distal do braço longo do cromossoma 21 (banda q22) é a responsável pela Síndrome.
Pela primeira vez no mundo se fez a separação entre um estádio de debilidade mental e uma aberração cromossómica. Sabe-se agora que o Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma alteração genética que ocorre por ocasião da formação do bebé, no início da gravidez.

 Epidemiologia

O Síndrome de Down é a anomalia cromossomática mais comum nos seres humanos e que permite o desenvolvimento dos embriões. Encontra-se em todas as raças, grupos étnicos, classes sócio-económicas e nacionalidades (Stray-Gundersen, 2001).
O Síndrome de Down faz parte do grupo de acefalopatias não progressivas, isto é, à medida que o tempo passa não mostram acentuação da lentidão do desenvolvimento, nem o agente de doença se torna mais grave. A criança tenderá a melhorar porque o seu sistema nervoso central continua a amadurecer com o decorrer do tempo embora de forma mais lenta do que numa criança normal (Léfevre, 1981).
De todas as anomalias cromossomáticas, a Trissomia 21 é aquela em que se regista maior prevalência. Calcula-se que 1 em cada 800 a 1100 nados-vivos é afectado por ela. Nos Estados Unidos, anualmente nascem cerca de 5000 crianças com este problema genético. As instalações apontam para o facto de esta anomalia cromossomática afectar significativamente mais indivíduos do sexo masculino do que do sexo feminino (Nielsen, L. B. 1999).
O aumento da incidência com a idade das mães é bem conhecida. No entanto, a maioria das crianças são filhas de mães com menos de 30 anos. A explicação reside no facto de haver mais gravidez neste grupo etário do que no grupo com mais idade e, de se oferecer de um modo geral, o diagnóstico pré-natal às grávidas com mais de 35 anos (Léfevre, 1981).
A prevalência deste síndrome tende a aumentar devido à melhoria da expectativa de vida.
 Etiologia Genética

2.3.1. O que é uma alteração genética?
O nosso corpo é composto por milhões de células, nas quais existem pequeníssimas estruturas, os cromossomas. Os cromossomas são estruturas compostas por ácido desoxirribonucleico (DNA) e tem forma de uma hélice dupla, uma escada composta de 4 degraus de 4 nucleotídeos (citosina, adenina, timina, guanina) e armazenam toda a informação necessária à reprodução e ao desenvolvimento da célula, informação esta que está codificada e armazenada em genes que são unidades básicas de informação do DNA.
Segundo Batshaw (1990):
Cada organismo tem um número fixo de cromossomas. Nos humanos, 46 cromossomas dirigem as actividades celulares. Excepto para a célula – ovo (o óvulo e o esperma), cada célula contém 23 pares de cromossomas complementares. Em cada par um cromossoma vem da mãe e outro vem do pai, perfazendo um total de 46 cromossomas em cada célula. Este número é chamado de diplóide. A célula – ovo, contêm 23 cromossomas, ou seja, metade do número diplóide; este número é chamado de laplóide. (p. 4)
Fig. 2.1 – Estrutura de DNA
A divisão celular
A formação de um ser humano dá-se principalmente através de dois tipos de divisão celular: a mitose e a meiose.

Mitose:
A mitose ocorre em 4 etapas: a prófase, a métafase, a anafase e a télofase. Por este método, uma célula divide-se em duas que terão o mesmo número (46) e tipo de cromossomas que a célula progenitora. Em consequência deste processo é que dá o crescimento do corpo.

Meiose:

A meiose é um processo bastante complicado que a mitose e está mais frequentemente associado às anormalidades.
A meiose somente ocorre com as células germinativas. Durante a fertilização, os 23 cromossomas de cada uma das duas células do esperma e do óvulo combinam-se, de que resulta o embrião com um número diplóide de cromossomas (46).
Fig. 2.2 – Cariótipo de Cromossomas Normais
Erros da divisão celulares
Muitas anomalias genéticas são resultantes de erros no processo de divisão celular, sendo uma dessas anomalias designadas por “Síndrome de Down”.
As características clínicas do SD, são causadas pela presença material extra genético do cromossoma 21 em cada célula de pessoa afectada, sendo por este motivo conhecido por um distúrbio genético.
Um dos eventos causadores é: a não disjunção que acontece mais frequentemente durante a meiose do que durante a mitose; por razões ainda desconhecidas, muito embora o envelhecimento do material genético, particularmente dos óvulos (fenómeno em directa relação com a idade da mãe), seja um factor unanimemente aceite como principal responsável, um par de homólogos poderá não dividir-se dando origem a duas células, uma com 22 e outra com 24 cromossomas (Batshaw, 1990).

Definição e Tipos de Síndrome de Down

Ao debruçar-nos sobre o estudo dos diferentes géneros de Síndrome de Down, encontramos vários autores que os classificam em três tipos diferentes, variando conforme a distribuição cromossomática, no momento da concepção do indivíduo.
A determinação do tipo ou modalidade de Síndrome de Down existente, fez-se através de um estudo genético da organização cromossomática chamado cariótipo.
Em conformidade com Batshaw (1990) e Sampedro, Blasco e Hernández (1997), podem-se considerar três tipos de Síndrome de Down, a saber:

Trissomia 21

Este é o caso mais frequente. Cerca de 90% das pessoas com SD têm o tipo Trissomia 21. Neste caso, o erro de distribuição dos cromossomas está presente antes da fertilização (produz-se durante o desenvolvimento do óvulo ou do espermatozóide), ou na primeira divisão celular.
Este tipo de trissomia é explicado pela presença de um cromossoma extra do par 21, em todas as células devido à ocorrência da não disjunção dos cromossomas na divisão celular (meiose). O cromossoma extra é uma cópia completa do cromossoma 21. É uma terceira cópia que está presente em adição ao par de cromossomas 21 normais, resultando em 24 cromossomas. Isto significa que o indivíduo afectado tem 47 cromossomas em cada célula do organismo, tornando todas as células idênticas.
Uma vez que o cromossoma 21 não é um cromossoma sexual o Síndrome de Down, pode ser encontrado igualmente entre indivíduos do sexo masculino e feminino.

O Mosaicismo

Neste caso, o erro de distribuição dos cromossomas produz-se na 2ª ou 3ª divisões celulares. O momento em que se vai produzir a divisão defeituosa é que vai determinar as consequências da divisão do embrião.
O resultado é que há poucas células com um cromossoma adicional ou em falta, as restantes são normais. As células com 45 cromossomas geralmente morrem enquanto aquelas que têm 46 ou 47 sobrevivem e multiplicam-se.
Quanto mais tarde for, menos células serão afectadas pela trissomia (o par 21 será portador de células normais e trissómicas). A incidência da trissomia em mosaico é aproximadamente 5%. É possível que muitos indivíduos portadores deste mosaicismo passem despercebidos. Os riscos destes portadores conceberem crianças trissómicas é elevado, já que a identificação precoce (ao nascimento) pelos sinais invariantes, é pouco provável, sendo muitas vezes detectado somente depois de terem tido uma criança afectada.

Translocação

A translocação pode acontecer no momento da formação do espermatozóide ou do óvulo, ou ainda no momento em que se produz a 1ª divisão celular.
Alguns dos casos de Síndrome de Down cerca de 3%, são causados pelas translocações.
Caracteriza-se por a totalidade ou uma parte de um cromossoma se transferir para outro completamente diferente. Os cromossomas mais frequentemente afectados por esta anomalia são os grupos 13-15 e 21-22. Neste caso, o pai ou a mãe são pessoas normais, mas as suas células possuem apenas 45 cromossomas, equivalendo o cromossoma de translocação a dois cromossomas normais. Será de extrema importância que se faça uma análise cromossómica – cariótipo, já que há a possibilidade de ter outro filho afectado.

2.4. Causas Possíveis de Síndrome de Down
Partilhando a opinião de Sampedro, Blasco e Hernández (1997):

«É muito difícil determinar os factores responsáveis, e parece que todos os especialistas estão de acordo em que existe uma multiplicidade de factores etiológicos (parte da medicina que estuda as causas das doenças) que interactuam entre si, dando lugar à Trissomia; contudo, desconhecemos exactamente a maneira como se relacionam… Não se pode interpretar como uma relação directa de causa – efeito.» (p.228)
No entanto, segundo os mesmos autores, existem alguns factores já determinados tais como:
Factores hereditários (apontam cerca de 4%)
• Mãe afectada pelo síndrome;
• Famílias com várias crianças afectadas;
• Casos de translocação num dos pais;
• Casos em que existe a possibilidade de um deles, com aparência normal, possua uma estrutura cromossómica em mosaico, com maior incidência de células normais.

Factores Etiológicos

• Maior incidência quando a idade da mãe é superior a 40 anos;
• Interacção de diferentes factores que podem actuar de várias formas no envelhecimento normal do processo reprodutor feminino;
• Índice elevado de imunoglubina e de tiroglubina no sangue materno, acontecendo que o aumento de anticorpos está associado ao avanço da idade da mãe.
Factores Externos

• Processos infecciosos (os agentes víricos mais significativos são os da hepatite e da rubéola).
Exposição e Radiações
• Podem causar alterações anos antes da fecundação;
• Alguns agentes químicos que podem determinar mutações genéticas tais como um alto conteúdo de flúor na água e a poluição atmosférica;
• Outros autores são da opinião que a causa pode residir também em problemas da tiróide da mãe.
Deficiências Vitamínicas
• Uma hipovitaminose pode favorecer o aparecimento de uma alteração genética.
2.5. Aspectos Preventivos
2.5.1 Diagnóstico Pré-Natal
O ideal de uma gravidez é o nascimento de uma criança saudável, para grande satisfação dos pais, da família e da comunidade. Há, infelizmente, alguns (bebés) que nascem com anomalias, sem que, na sua grande maioria, haja nos seus pais ou familiares directos, qualquer factor de risco, que possa fazer suspeitar desse tipo de situação.
O Síndrome de Down não é uma doença curável, segundo Sampedro, Blasco e Hernández (1997) há três aspectos fundamentais para uma prevenção eficaz:
a) Idade da mãe – Sabemos que a partir dos 35 anos a mulher tem maior possibilidade de conceber um filho afectado pelo síndrome. A melhor medida preventiva seria, pois, que a população em geral e, particularmente, as potenciais mães, fossem informadas acerca do risco que correm;
b) Aconselhamento genético – O estudo genético pode advertir os pais sobre o risco estatístico de ter um filho com Síndrome de Down. É uma prática pouco expandida, quase limitada aos pais que têm algum filho deficiente. A análise cromossómica não é traumatizante e é fundamental que seja feita aos pais e irmãos de uma criança com Síndrome de Down;
c) Amniocentese – É um método relativamente novo de diagnóstico precoce do Síndrome (antes do nascimento). Consiste em extrair líquido amniótico entre a 14ª e 19ª semanas de gravidez, por meio de uma punção com anestesia local. Extraem-se 15a 20 ml de líquido e, após cultura de células em laboratório durante 10 a 21 dias, pode-se fazer uma análise cromossómica ou cariótipo, descobrindo-se se o feto apresenta, ou não uma trissomia. Presentemente a amniocentese só está a ser aconselhada: quando a idade da mãe é superior a 35/40 anos; se numa família existe um membro afectado pelo síndrome; caso algum dos pais seja portador de uma trissomia por translocação;
d) O método realizado sob controlo de ultra-sons para localizar correctamente a placenta e o feto, apresenta-se como uma técnica fiável e de importantíssimo valor diagnóstico;
e) O uso de rastreio sorológico (medição da alfafetoproteína, a HGG e o estriol) às 16 semanas de gravidez é agora uma rotina em alguns países. Isto permite a detecção de elevada percentagem (66% segundo alguns autores) das Trissomias 21, com uma taxa de falsos positivos de 5%.

 Diagnostico Pós-Natal

De acordo com o Centro Nacional de Informação para Crianças e Jovens com NEE, os sinais clínicos associados à Trissomia 21 são superiores a 50, sendo, porém, raro encontrá-los todos, ou mesmo a sua maior parte, reunidos num só indivíduo. Entre algumas das características mais comuns, incluem-se as seguintes:
a) A cabeça é mais pequena do que a de uma criança normal. A parte posterior é ligeiramente achatada achatada (braquicefalia). As fontanelas são maiores que o normal e levam mais tempo a fechar. Algumas crianças possuem falhas de cabelo ou pode ter caído;
b) O rosto é achatado;
c) Os olhos são salientes e ligeiramente rasgados, com uma dobra de pele no canto do olho;
d) As orelhas são pequenas, com o bordo superior sobrado e os canais auditivos estreitos;
e) A boca e os maxilares são pequenos, o palato é estreito, o que leva a criança a abrir a boca e pôr a língua de fora;
f) Os lábios são grossos, descaídos e a língua grossa, gretada e saliente. A dentição aparece mais tarde do que em crianças normais;
g) O nariz é pequeno, com a parte superior achatada e os orifícios nasais estreitos. O olfacto é quase nulo devido ao estado crónico de infecção das vias respiratórias;
h) O pescoço é curto e largo;
i) O tórax apresenta, no geral, uma saliência no externo ou ainda mais desenvolvido em casos de anomalias cardíacas congénitas;
j) As mãos, os pés e os dedos são grossos e curtos. O 5º dedo é muitas vezes curvado para dentro. Uma única dobra atravessa a palma da mão na maioria das crianças com Síndrome de Down. O pé é geralmente raso;
k) A pele da face e das mãos é ligeiramente arroxeada, seca, áspera, o que origina muita coceira na criança. No tempo frio tem tendência a gretar.
l) Em relação ao seu crescimento, devido a factores genéticos este processa-se mais lentamente, tendo estas crianças no geral, uma estatura mais baixa do que o normal.
Torna-se fundamentado que perante suspeita clínica, deve ser solicitado o estudo cromossómico-cariótipo.
Compete ao profissional de saúde transmitir o diagnóstico à família de forma cuidadosa e elucidativa sem esquecer de os motivar para a intervenção precoce.
Aspectos Psicológicos
 – Desenvolvimento e funcionamento cognitivo
Relativamente ao desenvolvimento e funcionamento cognitivo das crianças com Síndrome de Down, por volta dos anos 70, iniciaram-se estudos multidisciplinares tendo em vista conseguir um maior conhecimento acerca do desenvolvimento cognitivo e motor, da vida sócio-afectiva e dos inerentes processos de desenvolvimento, subjacentes a estas crianças.
Segundo a Teoria Piagetiana, o desenvolvimento nas crianças deficientes mentais processa-se mais lentamente, acabando por estagnar num estádio inferior de organização cognitiva que, segundo Inhelder, passará a deficiência intelectual.
Várias investigações deram a conhecer a correspondência existente entre as características do desenvolvimento entre crianças com Síndrome de Down e crianças com desenvolvimento normal em áreas diversificadas. De acordo com Leitão (1994), diferenças entre crianças com Síndrome de Down e crianças normais em áreas tão diversas como a regulação dos estádios de consciência, o contacto visual, nomeadamente o olhar referencial, as vocalizações, as reacções afectivas como o choro, o sorriso e o medo, a comunicação gestual, a reactividade dos estímulos visuais e auditivos e os reflexos primitivos levaram à conclusão dos seguintes pontos: atrasos mais ou menos significativos, frequências mais baixas na ocorrência, períodos de tempo mais longos para integrarem e reagirem aos novos estímulos.
Num estudo de Miranda e Frantz (1973), acerca das potencialidades visuais em ambos os grupos, Sampedro, Blasco e Hernández concluíram que a criança com Síndrome de Down segue os passos normais de desenvolvimento, apesar de um certo atraso.
Dannefer e Permutter (1990), definem desenvolvimento como um processo multidimensional com constituintes individuais e sociais. Salientam a importância da conceptualização do meio, mais em termos dinâmicos do que em estáticos.
Cada vez mais, se entende que o meio e a criança não podem ser vistos como unidades isoladas, nem estáticas. Isto vai no sentido da valorização do meio e da sua referência, ou  meio, como é
Ûseja, a existência de bidireccionalidade nesta relação criança  postulada nas teorias ecológicas e transaccionais, nas perspectivas actuais em intervenção precoce. A família é a principal protagonista na vida da criança antes de iniciar a idade escolar.
Em termos de memorização, alguns autores defendem que a criança com Síndrome de Down deve aprender certas tarefas, mas não dispõe de um mecanismo de estruturas mentais para os assimilar; orienta-se em princípio por imagens (situação concreta) e não por conceitos (situação abstracta).
Podem possuir uma boa memória no que respeita ao conhecimento elementar em tarefas simples, mas em termos de intervenção activa e espontânea para organização do material a memorizar, revelam-se menos capazes que as crianças normais.
A evolução do ser humano, a sua integração e autonomia pessoal e social dependem em grande parte da aquisição e evolução da linguagem. Em crianças com Síndrome de Down as dificuldades ao nível da linguagem assumem formas e graus diversos, o que origina problemas na comunicação.
Verifica-se um desajuste entre os níveis expressivo e compreensivo.
A nível expressivo, perturbações fonatórias (o que implica alterações do timbre de voz), dificuldades respiratórias (fraco controlo respiratório), problemas de audição (alguma perturbação auditiva), dificuldades articulatórias (malformação do palato, língua, dentes…), e ainda o tempo de latência de resposta prolongado, são aspectos considerados como responsáveis pela linguagem expressiva destas crianças.
Relativamente à compreensão, a criança com este tipo de síndrome, tem dificuldade, em efectuar operações mentais de abstracção, na capacidade de síntese, identificando-se a nível da organização do pensamento, da frase, na estruturação morfo-sintáctica. Apresentam assim, dificuldades de construção gramatical, perturbações da estruturação espácio-temporal, dificuldades em estabelecer relações entre experiências anteriores e uma situação nova, traduzindo-se nalguma falta de lógica em termos do seu discurso efectivo.
Em termos desenvolvimentais, a literatura, refere que as crianças com Síndrome de Down, evoluem através de padrões e sequências de desenvolvimento similares às que caracterizam a população normal. No entanto, estas crianças necessitam de mais tempo e, de oportunidades de exploração para poderem da forma mais adequada possível, cumprir as tarefas de desenvolvimento.




Culminância do Projeto- ERA UMA VEZ...








ESCOLA MUNICIPAL BENEDITA FIGUEIRÓ DE OLIVEIRA
MARCIA CRISTINA MONTEIRO MORAES
MARIA SONIA GOMES DA CRUZ RODRIGUES
ERA UMA VEZ...
BATAYPORÃ-MS
2010
ESCOLA MUNICIPAL BENEDITA FIGUEIRÓ DE OLIVEIRA
MARCIA CRISTINA MONTEIRO MORAIS
MARIA SONIA GOMES DA CRUZ RODRIGUES
ERA UMA VEZ...
Projeto de ensino apresentado na
Escola Municipal Benedita Figueiró
de Oliveira, realizado no pré I e pré II
da Educação Infantil.
BATAYPORÃ- MS
2010
PROJETO DE ENSINO
1-IDEALIZADORA DO PROJETO:
Márcia Cristina Monteiro Moraes
Maria Sonia Gomes da Cruz Rodrigues
2- PROFESSORAS PARTICIPANTES:
Geszane Giacomini
Melry Silvana Sãovesso Farias
3- COORDENADORA PEDAGOGICA:
Adriana Aparecida Calizotti Costa
4- DIRETORA:
Vanda Lucia Takahashi
5- LOCAL:
Batayporã
6- TEMA:
ERA UMA VEZ...
7-INSTITUIÇÃO ENVOLVIDA NO PROJETO:
Escola Municipal Benedita Figueiró de Oliveira
Crianças
Família das crianças
8- LOCAL:
Escola Municipal Benedita Figueiró de Oliveira
9- INICIO:
07/06/2010
10- TÉRMINO:
30/11/2010
11-INTRODUÇÃO
A infância é o momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver hábitos que serão seguidos futuramente, por isso consideramos que seja essencial estimular as crianças a gostarem de lerem, deste pequeno. De acordo com os RCNEI:
“A criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por meio da escuta da leitura do professor, ainda que não possa decifrar todas e cada uma das palavras. Ouvir um texto já é uma forma de leitura.”
É necessário mostrar às crianças que o ato de ler além de poder ser usado como obtenção de informações pode ser muito prazeroso, fantástico e lúdico.
Este projeto foi pensado especialmente para as turmas do pré I e pré II, pois essas crianças já estão próximas a entrar na escola de ensino fundamental de vivenciar esse momento mágico que estimule o hábito e o interesse pela leitura.
Sabemos que o momento mais propício para o desenvolvimento de uma criança são seus primeiros anos de vida. Nessa idade é possível auxiliar a criança a compreender a si mesma, seu corpo, seus gostos e estimular alguns hábitos desejados pelos adultos.
Podemos, então, inferir que o gosto pela leitura de livros literários possa ser introduzido na vida das crianças desde sua tenra idade. Durante os primeiros anos (antes de ser alfabetizada) a criança ainda não poderá ler, mas poderá ouvir histórias, ver seus parceiros manuseando livros, ela pode folhear livros, e ler através das gravuras, através deste contato com o mundo da leitura e o gosto pela mesma pode ser estimulado desde a Educação Infantil.
Através da linguagem oral e escrita a criança amplia suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. È através da linguagem que a criança desenvolve o seu papel importante para a formação de sujeito, para interagir com as outras pessoas, e também na construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.
O Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil nos deixa bem claro:
“A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças.”
12- OBJETIVOS
12.1 Objetivos gerais
Oportunizar a criança momentos prazerosos e lúdicos nesta faixa etária que irá introduzir na vida dessa criança o gosto pela leitura e dar uma visão ampla de mundo. Ter acesso à boa literatura é dispor de informação cultura que alimenta a imaginação.
12.2 Objetivos específicos
Este projeto tem como objetivos centrais:
· Estimular o gosto pela leitura desde a Educação Infantil;
· Promover momentos de cotação de histórias;
· Dar oportunidade às crianças criarem suas próprias histórias;
· Estimular as crianças a manusear o livro com muito cuidado;
· Oportunizar compreensão e interpretação das histórias lidas;
· Estimular a oralidade e ampliar o vocabulário das crianças;
· Recontar as histórias infantis;
· Proporcionar momentos de manuseio de livros;
· Estimular as crianças a lerem imagens e construírem histórias a partir delas;
· Desenvolver nas crianças através da cotação de histórias o raciocínio lógico;
· Dar a criança oportunidade de visão ampla do mundo através da leitura;
· Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento;
13- METODOLOGIA
Para alcançarmos os objetivos propostos, fizemos um levantamento bibliográfico e um aprofundamento teórico a fim de construir atividades que estimulassem o hábito e o interesse pela leitura e que se desenvolverão de maneira gradativa, buscando cativar e atrair as crianças para terem uma maior proximidade e intimidade com “o mundo da leitura”. Todas as atividades acontecerão em um ambiente onde as crianças deverão ficar a vontade, sentadas no chão em círculo. O tempo estimado para cada atividade será de 50 minutos aproximadamente. (tempo previsto: durante todo o desenvolvimento do projeto). As crianças terão também uma ficha individual onde os pais estarão preenchendo o livro que leu e se gostou ou não da leitura.
Os pais receberão uma ficha, para autorização da imagem de fotos do filho no blog, caso não aceite as fotos não será divulgado, no momento também terão o endereço do blog para acessar e acompanhar
Para a abertura do projeto já está convidado o professor Fernandes de Nova Andradina e seu grupo teatral para a apresentação da peça Peter Pan que será apresentada no CCI (Centro de Conviver do Idoso) aqui em nossa cidade.Todas as atividades propostas serão desenvolvidas de maneira prazerosa para que possa chamar a atenção da criança nunca fugindo do tema. Ao trabalhar com fantoches serão utilizadas histórias bem animadas e do interesse das crianças, e depois as mesmas poderão manusear os fantoches e criar as suas próprias histórias.
As crianças terão acesso os mais variados livros de literatura infantil, podendo assim, manusear, ler gravuras e até mesmo contar as histórias através das gravuras para os demais amigos fazendo coma que a oralidade seja desenvolvida entre os pequenos. Aquelas que têm acesso a livros em suas casas poderão trazer para que possa interagir com os amigos o momento da leitura.
Com o uso de cartazetes serão contadas as histórias dando a criança a noção de raciocínio lógico e também de seqüencia, os pequenos que farão a locução do texto oral. As crianças farão a interpretação das histórias lidas e contadas através do desenho, e também oralmente, seguindo esse raciocínio a professora começa a história e a criança continua um de cada vez.
Na medida do possível será confeccionado com as crianças um livro por mês, com desenhos criados por elas mesmas, com dobraduras, com desenhos já imprimidos para que as mesmas só pintem outro com recorte e colagem de revistas jornais etc. A leitura comunitária e a mala viajante é o ponto principal do projeto onde terá a participação da família nesse momento tão importante na vida escolar da criança, onde ela sentirá honrada com a presença da mãe ou do pai nas atividades extras escolares em que os pais estarão interagindo com o se filho (a) no desenvolvimento intelectual, emocional e psico desse pequeno ser que futuramente terá uma educação de sucesso.
O avental de história é mais um dos recursos que deixe os pequenos fascinados pelos personagens ali representados dando a elas um leque de imaginação muito positiva, eles conseguem sentir a emoção e a dor dos personagens das historias Através da dramatização as crianças consegue entender melhor as histórias e também vivenciar o momento de cada personagem ali representado, tanto dramatizado por elas como por outros
Com o uso da tecnologia será disponibilizado as mais variadas histórias infantis com efeitos deslumbrantes para que as crianças conheçam mais esse recurso sendo que muitos da nossa clientela não têm acesso a computador e nem internet.
Será de práxis uma história diferente por dia em nossas aulas para que as crianças ampliem o seu conhecimento, a sua oralidade, no que diz respeito á histórias infantis poderão se lida pelo professor, ou contada pelo um pai (família) da criança, pela coodernadora da escola, ou outro professor não participante do projeto, ou ouvida através do som por meio de CDs.
Será mostrada para as crianças a vida e a obra de alguns autores mais conhecido do mundo infantil. Queremos que todas as atividades desenvolvidas em ambiente escolar sejam fotografadas e filmadas para que os pais possam ter conhecimento de como esta sendo trabalhado com os seus filhos. Pediremos para aquele pai que dispõe desses recursos que faça o mesmo no momento da leitura com o seu filho (a). Juntamente com essas atividades será feito o portfólio para registrar esses momentos de grandiosidade de nossas crianças.
E para fechar com chave de ouro esse riquíssimo projeto será feito um Baile das Princesas aonde as crianças irão vestidos a caráter, isso é, como as histórias em infantis, e nesse momento será exibido tudo que aconteceu durante o projeto através do data show para conhecimento de todos ali presente.
As crianças em data oportuna farão uma visita a biblioteca da cidade para conhecer e interagir com os livros infantis,e será feito contato com as editoras com a finalidade de adquirimos livros para as crianças, e dependendo do número de livros faremos de tudo para que possamos dar o primeiro passo para a formação de uma biblioteca para a Escola.
14- JUSTIFICATIVA
Percebe que muitas das nossas crianças não têm acesso a leitura, muitos por seus pais trabalharem fora e não ter ¨tempo¨ para o momento da leiturajuntamente com os seus filhos ficando só a cargo da escola, foi onde pensando em desenvolver esse projeto, para que os pais estejam mais engajados na educação e formação de seus filhos.
Sabemos que a educação muda a maneira de pensar, de agir de um povo (nação) e com esse intuito é que estamos engajados nesta tarefa importante e dar as nossas crianças a oportunidade de gostar de ler desde o começo da sua vida escolar.
E diante de uma sociedade moderna em que estamos vivendo onde as crianças têm pouco contato com os pais, isto é, por motivos de trabalhos ou sobrecargas desmasiadamente sobre os responsáveis da família o tempo para a criança tem ficado para o segundo plano, sendo que os pequenos vão crescer e futuramente alguns sentirão a falta desse momento de aconchego dos pais, e a escola na pessoa dos professores e coordenadora, vemos essa ausência e queremos que a família participe mais ativamente da educação das crianças mesmo sendo nos primeiros anos de sua vida escolar. É que propomos esse projeto em que os pais (família) terão uma participação especial com os seus filhos (a).
15- AVALIAÇÃO
Será através do desenvolvimento cognitivo e da capacidade de compreensão interpretação da leitura, da valorização das diversidades de culturas e a autoconfiança e mudanças de comportamento em relação ao convívio com o grupo em que está inserido.
16- CONCLUSÃO
Almejamos que ao final desde projetos as crianças que são as protagonistas desta educação possam ter visão ampla do mundo, tenha prazer pela leitura e afinal tenha o gosto pelos estudos e perceba o valor de uma educação de qualidade. Que possam contagia a escola e comunidade em que vive pelo prazer em ler.
Queremos que nossos alunos sejam apaixonados pelos livros, que ouvir e ler histórias até o fim não seja obrigação, mas sim uma possibilidade norteada pelo desejo, pela fantasia, pelo lúdico e pela magia que só o livro tem.
Este projeto é uma forma de trabalho que possibilita o intercâmbio entre casa & escola, de uma maneira lúdica, porém eficaz.
17- RECURSOS:
-DVD/Televisão /CDs/Data Show/Retro Projetor/Computador/Internet/Roupas para representar os personagens/Livros Infantis/Câmara digital/Filmadora/Revistas/ Jornais/Mala para guarda os livros/visita a biblioteca da cidade/ Sala de Leitura/ Avental de história/ Cartazetes/Papéis para a confecção dos livros/ lápis de cores/ giz de cera/ cola/ tesoura etc.
18- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil vol. 3 (2002).
Revista Nova Escola.
Portal do Professor.
ATIVIDADES
As atividades foram escolhidas conforme a faixa etária das crianças:
· FANTOCHE- as atividades com fantoches serão contadas com entonação de voz criando a diferenciação dos personagens e chamando a atenção das crianças para essa diferença. Após a apresentação mostrar as crianças que as histórias podem ser encontradas em livros, e deixá-las manusear os mesmos para que possam recriar as histórias.
· LIVRO- a história será contada através de livros ricos em gravuras, e antes de trocar de página o professor deverá questionar com as crianças o que elas acham que acontecerá na próxima página, estimulando-as a falar (oralidade) e incentivando a imaginação e o raciocínio lógico entre uma cena e outra.
· GRAVURAS- deverão ser confeccionadas placas com gravuras que estabeleçam uma lógica de continuidade entre elas. As placas serão apresentadas uma de cada vez ao grupo de crianças e as mesmas farão a locução do texto oral a partir das gravuras que vêem. O professor não irá contar a história, as crianças é que contarão através das gravuras.
· PRODUÇÃO INDIVIDUAL DE HISTÓRIA- a professora deverá contar uma história (com entonação e utilizando o livro) para as crianças, em seguida deverá pedir a elas que passem para o papel através de seus desenhos. A professora deverá estimular e valorizar as produções das crianças.
· PRODUÇÃO ORAL COLETIVA DA HISTÓRIA- a professora deverá iniciar uma história oralmente (uma história que não seja conhecida pela criança, ou uma fictícia) e uma de cada vez irá dar continuidade à história, assim cada criança deverá prestar atenção na continuidade que o colega deu para que possa construir a história a partir do ponto em que parou (poderão ser colocados novos personagens na história, mudança de eventos e outros). A professora deverá transcrever a história produzida pelas crianças e depois contá-las a elas. Pode ser sugerido que as crianças façam ilustração da história.
· CONTATOS COM LIVROS- assim como as outras atividades, a professora deverá contar uma história com um livro, e apresentar às crianças outros livros, contar-lhes seus títulos e deixá-las manusear os livros, tentando ler as histórias. A atividade poderá ser desenvolvida em um primeiro momento individualmente, e depois em duplas cada criança contará a história a seu parceiro, utilizando a leitura que faz das imagens.
· CONFECÇÕES DE LIVROS- os alunos deverão confeccionar um livro, através de uma história sugerida pelo grupo, através de desenhos e dobraduras.
· LEITURA COMUNITÁRIA- as crianças estarão revezando entre elas e a cada quatro dias aproximadamente estarão levando para casa uma mala onde contém livros para que toda sua família possa ler juntamente com ela e preencher a ficha de leitura onde colocará alguns requisitos necessários para compreensão da leitura;
· AVENTAL DE HISTÓRIA- serão utilizados aventais para contagem de histórias com todas as etapas, incentivando a criança a contar e criar novas histórias a partir das gravuras;
· DRAMATIZAÇÃO- serão desenvolvidas dramatizações com os alunos com ou sem os vestuários próprios para a história, incentivando-os a dramatizar na escola, em casa ou mesmo em lugares públicos com partipações especiais;
· DRAMATIZAÇÃO COM RECURSO TECNOLÓGICO- As dramatizações serão realizadas pelos alunos e após as professoras criarão através das fotos histórias em quadrinho acrescentando nos balõezinhos as falas dos personagens;
· VIDA E OBRA DO AUTOR- Fazer explanação com os alunos da vida e obra de alguns autores mais conhecidos;
· MALA VIAJANTE- A crianças estarão levando para casa uma mala na qual estará cheia de livros para que fique com ela por aproximadamente três dias, onde terão a oportunidade de estar junto aos pais lendo e vivenciando momentos descontraídos junto à família;
· UMA HISTÓRIA POR DIA- Em sala de aula os alunos terão a leitura de uma história diferente todos os dias, levando-os a obter o hábito pela leitura e aprender a apreciá-la;
· Dramatização pelos professores participantes do projeto e com alguns convidados especiais.
· Teatro apresentado pelo professor Fernandes e seu grupo.